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Entrevista

Bioeconomia deve coexistir com o Polo Industrial da ZFM, diz gestor do CBA

Para o economista Fábio Calderaro, a bioeconomia não vai substituir o modelo Zona Franca de Manaus

Waldick Júnior
waldick@acritica.com
13/06/2023 às 21:33.
Atualizado em 13/06/2023 às 21:34

Entrevista ao vivo foi concedida na tarde desta terça-feira, dia 13 (Jeiza Russo/A Crítica)

Para o economista e gestor do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, a bioeconomia não vai substituir o modelo Zona Franca de Manaus (ZFM).

A avaliação foi feita ao ser questionado no podcast Sim&Não, de A CRÍTICA, sobre o futuro dos bionegócios na região e se podem ocupar o lugar do Polo Industrial amazonense. 

Para ele, a bioeconomia deve coexistir com a Zona Franca, mesmo porque é dependente da atividade industrial praticada no Amazonas

"Acredito que a bioeconomia, a importância dela, [não] vai [nem] sequer substituir o modelo Zona Franca e no curto e médio prazo nem vai complementar. O PIM faturou, em 2022, R$ 164 bilhões. A cadeia produtiva amazônica que todo mundo conhece, a mais famosa, é a do açaí, não faturou R$ 400 milhões no mesmo ano", disse.

"Se o nosso modelo não for preservado, não conseguiremos levar os recursos necessários para o desenvolvimento nem da bioeconomia muito menos para biotecnologia", declarou.

De acordo com Calderaro, a bioeconomia deve ser encarada como uma atividade econômica com potencial para alcançar o interior do Amazonas, região historicamente afetada pela alta concentração da atividade econômica do estado na capital, Manaus. 

Confira a entrevista na íntegra:

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